sábado, 29 de maio de 2010
Os Movimentos Urbanos e Rurais da Republica Velha
As comunidades rurais de Canudos e do contestado,os protagonistas da revolta da vacina,os grevistas de 1917,os marinheiros da revolta da chibata e os tenentes,na década de 20,resistiram ao poder estabelecido pelas oligarquias.
Sem proposta política não deixaram os abusos oligárquicos passarem despercebíeis.
No campo a fonte de poder era posse de terra.Qualquer alteração já era um mal que precisava ser eliminado .Da intolerância e da falta de diálogo,o resultado foi a violência desmedida.
Se os coronéis reagiram de forma truculenta ao desconfiar que seu poder e suas propriedades estavam sobre ameaças,na cidade a realidade era outra.
A insatisfação dos escravos,dos militares,dos operários e dos setores da classe média eclodiu várias vezes e os coronéis não tinha como exercer um controle direto.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Foi muito importância os movimentos populares na luta pela cidadania, durante a primeira república. Grande parte da população mais pobre, incluindo os trabalhadores do campo e das cidades, vivia à margem do processo político. E foi contra isso que esses setores populares se rebelaram. Nas cidades, como São Paulo, houve greve de operários em 1917. E, no Rio de Janeiro, em 1904, houve a Revolta da Vacina. Na zona rural, os movimentos sociais mais representativos foram o Contestado e Canudos. Nos anos 20, novos interesses e projetos, como o Tenentismo, geraram uma crise que levou à Revolução de 1930 e ao fim da República Velha.
Fenômeno do Caldeirão
Caldeirão era uma fazenda que Pertencia a Padre Cícero, que ficava na serra do Araripe onde ele enviou seus devotos e seguidores.
José Lourenço um dos seguidores de Padre Cícero criou uma comunidades religiosa onde o trabalho era bastante praticado.
O caldeirão se destacou pela fartura de alimentos que lá eram produzidos e repartidos igualmente para todos. O problema começou quando as pessoas viram a fama do caldeirão que se espalhou atraindo várias pessoas, logo as queixas dos fazendeiros chegaram aos ouvidos do governado onde ocorreu vários ataques e ameaças de destruição ao lugar.
Em 1934 Padre Cícero veio a falecer em seu testamento deixou o caldeirão para os Salesianos para que construíssem uma escola em Juazeiro. Foi então que anos mais tarde em 1937 policias destruíram o caldeirão matando todos aqueles que resistiam.
José Lourenço um dos seguidores de Padre Cícero criou uma comunidades religiosa onde o trabalho era bastante praticado.
O caldeirão se destacou pela fartura de alimentos que lá eram produzidos e repartidos igualmente para todos. O problema começou quando as pessoas viram a fama do caldeirão que se espalhou atraindo várias pessoas, logo as queixas dos fazendeiros chegaram aos ouvidos do governado onde ocorreu vários ataques e ameaças de destruição ao lugar.
Em 1934 Padre Cícero veio a falecer em seu testamento deixou o caldeirão para os Salesianos para que construíssem uma escola em Juazeiro. Foi então que anos mais tarde em 1937 policias destruíram o caldeirão matando todos aqueles que resistiam.
Sedição de Juazeiro
A Sedição de Juazeiro foi um movimento liderado por Padre Cícero. Nesse movimento ocorreu varias disputas politicas. O motivo desse movimento foi para expulsar o novo governador, o Coronel Franco Rabelo e devolver o governo a Nogueira Accioly, que depois de 16 anos no poder foi retirado pela revolta da população.
Outro fator que ele levou a revolta contra Franco foi que ele perseguiu e demitiu todos aqueles que eram aliados do governo Accioly, inclusive Padre Cícero que foi retirado de seu cargo de Prefeito de Juazeiro. Franco Rabelo enviou ao Cariri tropas policias para combater os cangaceiros onde ocorreu vários roubos e muita destruição. Padre Cícero teve a ajuda dos coronéis , dos cangaceiros e dos romeiros.
Franco Rabelo foi retirado do governo pelo um grupo Rebelde e em seu lugar Marechal Hermes da Fonseca nomeado outro coronel temporariamente ate ocorrerem novas eleições.
Outro fator que ele levou a revolta contra Franco foi que ele perseguiu e demitiu todos aqueles que eram aliados do governo Accioly, inclusive Padre Cícero que foi retirado de seu cargo de Prefeito de Juazeiro. Franco Rabelo enviou ao Cariri tropas policias para combater os cangaceiros onde ocorreu vários roubos e muita destruição. Padre Cícero teve a ajuda dos coronéis , dos cangaceiros e dos romeiros.
Franco Rabelo foi retirado do governo pelo um grupo Rebelde e em seu lugar Marechal Hermes da Fonseca nomeado outro coronel temporariamente ate ocorrerem novas eleições.
Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna foi um evento ocorrido em São Paulo no ano de 1922 no período entre 11 e 18 de Fevereiro no Teatro Municipal da cidade. Durante os sete dias ocorreu uma exposição modernista no Teatro e nas noites dos dias 13, 15 de Fevereiro e 17 ocorreram apresentações de poesia, música e palestras sobre a modernidade. Representou uma verdadeira renovação da linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora e na ruptura com o passado. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos. A nova poesia através da declamação. A nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Cangaço
Sertanejos pobres, livros dos controles dos coronéis, eles construíram bandos armados, e assaltavam fazendas e se apropriavam das riquezas excluas dos ricos
Coronelisno
A figura do "coronel" era muito comum durante os anos inicias. O coronel era um grande fazendeiro que utilizova seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava . Era usando o "voto de cabresto" onde o coronel obrigava os seus eleitores a votar em seu candidato.
Ciro é candidato a deputado federal, seu irmão Cid Gomes é candidato a governador, seu outro irmão Ivo Gomes é candidato ao segundo mandato de deputado estadual, seu primo Tin Gomes é presidente da câmara municipal de Fortaleza e sua ex-mulher (que o acompanha em todos os seus eventos ainda hoje) Patrícia Gomes é senadora da república.
É o Ceará vivendo no século XXI o dilema da oligarquia e do neocoronelismo.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Oligarquia
Oligarquia é um gorveno exercido por pessoas da mesma classe social, mesmo partido ou mesma família. Mas para que as oligarquias dessem certo precisavam do apoio dos Coronéis do Sertão, para garantir os votos da população, que dependiam economicamente deles, e ai de quem não votasse em quem esses coronéis mandassem...
Isso se chama "voto de cabresto" os coronéis obrigavam a população a vota nos candidatos da oligarquias para assim garantirem a vitoria.
Isso se chama "voto de cabresto" os coronéis obrigavam a população a vota nos candidatos da oligarquias para assim garantirem a vitoria.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Escola de Samba Imperatriz no ano de 1989
No ano de 1989, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense comemorou o centenário da República utilizando uma parte do refrão do Hino em seu samba enredo. Muito pouco utilizado em solenidades oficiais, esse hino precisa ser resgatado como um dos mais significativos símbolos de nosso regime político.
Hino da Proclamação da República foi inicialmente pensado como o novo Hino Nacional.
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Retirado do site:
http://www.brasilescola.com/historiab/hinodaproclamacaodarepublica.htm
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Retirado do site:
http://www.brasilescola.com/historiab/hinodaproclamacaodarepublica.htm
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A Formação da República
Em 1870 lassou-se o manifesto republicano, que afirmava: "Somos da América e queremos ser americanos", referente a excerção do Brasil, único pais não republicano em todo continente.
A formação da república (que significa coisa pública), começou no dia 15 de Novembro de 1889 quando o Brasil deixou de apenas uma colônia de Portugal para ser um país, conhecido como República federativa do Brasil.
A monarquia foi derruba pelo movimento republicano que era formado por elites agrárias (a base de apoio do governo) e principalmente por cafeicultores eles defendiam o ideal republicano. Muitos foram os fatores que levaram o Império a perder o apoio de suas bases ecônomicas, militares e sociais. Da parte dos grupos conservadores pelos sérios atritos com a Igreja Católica (na "Questão Religiosa"); pela perda do abandono do apoio político dos grandes fazendeiros em virtude da abolição da escravatura, ocorrida em 1888, sem a indenização dos proprietários de escravos, tudo isso enfraqueceu a monarquia.
Em 1930, ocorreria eleições para presidência que de acorda com politica café-com-leite era pra assumir um politico mineiro, mais o partido republicano Paulista indicou Júlio Prestes que venceu as eleições, rompendo a politica café-com-leite que deu origem ao partido Aliança Liberal querendo lançar Getúlio Vargas como presidente, ele nem um pouco satisfeito com a vitoria da oposição, liderou a revolução de 1930. Com isso conseguiu assumir o poder e deu fim a República velha e iniciou a era Vargas.
"Não houve mobilização popular, nem em defesa da Monarquia nem em favor da Republica, sem que a maioria da população soubesse o que a parada Militar anunciava. O povo assistiu bestializado a Proclamação da República". Ministério Aristides Lobo.
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